“Precisais deixar a vossa antiga maneira de viver e despojar-vos do homem velho, que vai se corrompendo ao sabor das paixões enganadoras. Precisais renovar-vos, pela transformação espiritual de vossa mente, e vestir-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade.” (Ef 4,22-24)
Quantas maneiras o mundo tem para nos corromper! É a corrupção do dinheiro, a vaidade, a soberba, a ganância, a arrogância, o pecado contra a castidade… E não são apenas as pessoas distantes da Igreja que estão estragadas pelo pecado. Muitos católicos também estão destruídos pelo pecado e precisando de uma vida nova em Jesus Cristo.
É essencial que deixemos para trás o maus hábitos
Por outro lado, quantas pessoas também pecam por omissão e enterram os talentos recebidos por Deus para não se comprometerem com sua obra, com o trabalho da Igreja. É preciso que o homem velho tire as suas máscaras, assim como se remove as escamas de um peixe. Nascemos enfraquecidos pelo pecado original, por isso, queremos “vida boa” e “tirar vantagem em tudo”, mas assim deterioramos o nosso interior, o relacionamento com os irmãos e com Deus.
Muitos, inclusive alguns católicos, não medem esforços para ganhar dinheiro e outras coisas ilícitas. Desse modo, tornamo-nos presa do pecado, sendo escravizados por ele. Como São Paulo disse: “Acaso não sabeis que, oferecendo-vos a alguém como escravos, sois realmente escravos daquele a quem obedeceis, seja escravos do pecado para a morte, seja escravos da obediência para a justiça?” (Rm 6,16).
Portanto, é preciso que façamos uma autoavaliação, a fim de descobrir o que nos prende ao pecado. Esta luta deve ser diária: todo dia temos de buscar a renovação, vencer o pecado, renovar o propósito da santidade. Cada dia deve ser uma vida nova em Deus.
O cristão precisa revestir-se do homem
São Paulo recomenda: “Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma”. O apóstolo diz “sem cessar”: o sentimento do nosso coração deve ser uma busca de santidade, uma disposição permanente e habitual de renunciar ao pecado. Não aceitar ser escravo dele nem um minuto, porque ser escravo do pecado é ser escravo do demônio.
O convite de Deus para nós é mudar de vida. A nossa transformação precisa ser radical para que o Espírito Santo preencha a nossa vida e conduza-a. Também não podemos nos descuidar das pequenas faltas, dos pecados insignificantes para os quais não damos tanta importância. Sabemos que toda correnteza formada pela chuva cai do céu gota a gota; então, devemos prestar atenção às pequenas mentiras, aos pequenos maus tratos com os outros, aos pequenos pecados. Curadas as feridas do pecado, o Espírito Santo tomará conta da nossa vida e nos mostrará a necessidade de abandonar a cada dia mais o pecado e nos revestirmos do homem novo.
Do seu amigo,
Wellington Silva Jardim
Cofundador da Comunidade Canção Nova
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