Quando Nossa Senhora começou a aparecer em Medjugorje, ela fez um pedido: que a quinta-feira fosse um dia de adoração a Jesus Eucarístico e que isso se propagasse a todas as pessoas e a todos os grupos de oração espalhados pelo mundo. Como filha obediente, a Canção Nova aceita a ordem da Mãe e todas as quintas-feiras promove um dia de adoração.
Pessoas de diversas regiões do país vêm para adorar Jesus Eucarístico. Você não imagina o quanto isso ajuda os cristãos a permanecer firmes e a não desanimar nunca. “De maneira alguma somos de perder o ânimo” (cf. Hb 10,39). Ao contrário, cada novo desafio é uma oportunidade de experimentar, de maneira nova, a Providência de Deus. Toda prova vem para que nossa fé seja testada e produza em nós uma constância ainda maior. Assim, levante a cabeça com coragem e enfrente cada dia com fé e esperança, porque Deus luta por você.
Precisamos ser humildes de coração
Ganhei uma imagem de Nossa Senhora Mãe dos Pobres. Sua aparição, ocorrida na Bélgica, é reconhecida pela Igreja; no Brasil, temos um santuário em Caieiras, no estado de São Paulo. Olhando para a imagem, comecei a refletir sobre a beleza e a graça que estão escondidas na pobreza. A pobreza e as dificuldades econômicas não são empecilhos. Também os ricos precisam ser pobres. No Céu, só vão entrar os pobres e humildes de coração. Não é questão de pobreza financeira, pois tudo o que é terreno fica aqui na Terra, até mesmo nosso corpo. O importante é ser pobre de coração.
Como é triste quando se faz distinção entre as pessoas. O Senhor fala que Seu Reino é dos pobres. A Canção Nova é feita dos pobres, com os pobres e pelos pobres. Geralmente, aquele que possui bens, antes de fazer qualquer tipo de doação para a Canção Nova, senta e faz os cálculos para verificar de onde pode tirar e ainda exige comprovantes e recibos. O pobre entrega sem querer saber de mais nada e dá até aquilo que não tem. Deus aí entra fazendo a multiplicação, pois o pobre conhece o “dai e dar-se-vos-á”. O desprendimento só acontece com os pobres.
Deus quer abrir seus olhos, assim como abriu os olhos daquele cego que gritou: “Filho de Davi, tem piedade de mim”. Jesus chamou aquele cego e perguntou: “O que queres que eu te faça?”. Jesus viu naquele homem muito mais do que a cegueira dele. Viu sua pobreza, suas humilhações, marcas, roupas surradas… É como se Ele perguntasse àquele homem: “Por onde você quer que eu comece minha obra em sua vida?” Peça ao Senhor a graça de voltar a enxergar como pessoa pobre espiritualmente, pobre da alma, pobre diante de Deus, e ser aberto a toda a riqueza que Ele tem para lhe dar.
Do seu amigo,
Wellington Silva Jardim
Cofundador da Comunidade Canção Nova
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